sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Prefeitos se comprometem a construir um aterro sanitário .

Texto: Antonio Carlos Garcia

Finalmente, as prefeituras de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão chegaram a um acordo para o destino do lixo produzido por estas três cidades. Foi assinado ontem, pelos prefeitos Edvaldo Nogueira, Fábio Henrique e Alexsandro Oliveira, respectivamente, um protocolo de intenções para construção de um aterro sanitário da região metropolitana de Aracaju. A assinatura aconteceu no Centro Administrativo Aloísio Campos. Dos 70 hectares da área necessária para implantação do aterro, no bairro Palestina, em Nossa Senhora do Socorro, 40 já foram desapropriados, mas o aterro só será realmente nesse local depois um parecer da Administração do Meio Ambiente (Adema).

A Prefeitura de Aracaju já contratou uma empresa para fazer um estudo de impacto ambiental no terreno e esse trabalho deve ser concluído em janeiro de 2010. Somente depois desse primeiro estudo é que a Adema fará uma análise técnica. O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Márcio Macedo, explicou que serão necessárias três licenças para que o aterro possa passar a operar: uma prévia, outra de operação e outra ainda de instalação. Pode haver uma autorização com algumas determinações, autorizados em sua totalidade ou não.
O secretário Márcio Macedo disse que a assinatura do protocolo de intenções pelos prefeitos dos três municípios foi extremamente importante e “ao governo do Estado cabe apoiar para a implementação”. O objetivo das três prefeituras é gerenciar os resíduos sólidos de forma consorciada, de modo a reduzir os impactos ao meio ambiente e com isso melhorar a qualidade de vida da popula-ção. As negociações em torno da formação do consórcio do aterro sanitário começaram no início desse ano e avançaram a partir do segundo semestre.

O aterro terá uma vida útil de 15 anos e ao longo desse período terá um investimento estimado entre R$ 14 milhões e R$ 15 milhões. Depois desse tempo, a área poderá ser destinada, por exemplo, para um parque. Só serão enviados para o aterro o lixo orgânico e Aracaju produz, por dia, 400 toneladas, enquanto Socorro produz 100 toneladas/dia e São Cristóvão outras 50 toneladas.


Jornal da Cidade.

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