domingo, 27 de julho de 2008

Programa busca qualificar ações de educação ambiental em projetos de saneamento

Dirigentes dos órgãos governamentais que integram o Grupo de Trabalho Interinstitucional se reuniram na manhã desta terça-feira (22) no Ministério das Cidades para a apresentação do Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS). O programa é resultado de dois anos de trabalho do grupo, composto por representantes de cinco ministérios (Cidades, Meio Ambiente, Educação, Integração Nacional e Saúde) e pela Caixa Econômica Federal.

Fundamentado na legislação do saneamento básico e da educação ambiental, além das visões e preocupações de todos os envolvidos em sua elaboração, o PEAMSS tem como objetivo "fomentar a importância e apoiar o desenvolvimento de iniciativas de educação ambiental e mobilização social em saneamento, de forma que se consolidem como ações continuadas e transformadoras e que contribuam para o controle social, a universalização do acesso aos serviços de saneamento e a construção de sociedades sustentáveis", aponta o documento.

O secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski, ressaltou que a consolidação do PEAMSS se dá em um momento em que o volume de investimentos em saneamento é histórico. "O quarto balanço do PAC registrou um montante de R$ 20,1 bilhões em projetos de saneamento contratados", destacou Tiscoski.

Para o coordenador do Proágua (Ministério da Integração Nacional), Demétrios Christofidis, "o PEAMSS vai proporcionar uma atuação em rede e uma gestão integrada, que evitam a fragmentação institucional", afirmou.

Cinco são as linhas de ação do PEAMSS: gestão e planejamento de educação ambiental em saneamento; formação continuada de educadores ambientais populares; informação e educomunicação socioambiental em saneamento;
apoio institucional e financeiro às ações de educação ambiental e mobilização social; e monitoramento e avaliação.

A institucionalização do programa será formalizada por meio de Portaria Interministerial, cuja minuta foi submetida à consultoria jurídica do Ministério das Cidades e, em seguida, segue para a avaliação das consultorias jurídicas de cada ministério envolvido em sua elaboração.

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