segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sistema combina dupla filtração, oxidação e adsorção para remover cianotoxinas que contaminam água




Combinação de dupla filtração, oxidação e adsorção retira toxinas não removidas por processos convencionais.


Por Júlio Bernardes, da Agência USP de Notícias


O abastecimento de água vem sendo afetado pela eutrofização, processo em que a ocupação das áreas de mananciais gera resíduos líquidos e sólidos que são fontes de nutrientes para cianobactérias produtoras de toxinas que iniviabilizam o uso para consumo humano. Para enfrentar esse problema, pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP desenvolveu e avaliou um sistema de tratamento baseado nas técnicas de dupla filtração, oxidação e adsorção. O método testado pelo engenheiro e professor Marco Antonio Calazans Duarte conseguiu maior eficiência na remoção de toxinas adequando a qualidade da água às exigências do Ministério da Saúde.

“A ideia foi criar um processo com tecnologias simples e robusto, a custo acessível, pois o uso de uma única técnica não consegue remover as cianobactérias e suas toxinas (cianotoxinas) em sua totalidade”, diz o engenheiro. Antes da dupla filtração é realizada uma pré-oxidação, em que é adicionado um oxidante (na pesquisa utilizou-se cloro, mas também podem ser adotados o dióxido de cloro, ozônio e permanganato de potássio) que reage com a matéria orgânica e toxinas presentes na água.

Em seguida, acontece o processo de coagulação, que visa neutralizar as cargas elétricas das partículas sólidas existentes, para facilitar a atração entre elas. “Depois da pré-oxidação e da coagulação, a água passa por um filtro de pedregulho, em fluxo ascendente, para a remoção de resíduos sólidos grosseiros, e por outro filtro, de areia, em fluxo descendente, sendo então encaminhada para a oxidação intermediária ou adsorção em carvão ativado”, conta o professor. A pesquisa teve a orientação dos professores Luiz Di Bernardo e Ruth de Gouvêa Duarte, da EESC.

Na etapa de adsorção, a água passa por um filtro de carvão ativado, feito com casca (endocarpo) de côco, e atrai as toxinas que não conseguem ser removidas pelos métodos convencionais de tratamento. “Por uma questão de facilidade operacional, é recomendado o uso do carvão ativado granulado, com grãos de tamanho entre 0,5 e 1 milímetro”, aponta Calazans Duarte. “No entanto, cabe lembrar que o com carvão ativado pulverizado, com grãos menores, também foram observados excelentes resultados”.

Toxinas

De acordo com o professor, o problema da eutrofização da água atinge todo o Brasil, motivado por causas relacionadas com as atividades antrópicas, como urbanização, agropecuária, descarte de resíduos sólidos (lixo urbano) e desmatamento, entre outras. “Esses fatores favorecem o desenvolvimento de cianobactérias, que são microalgas com grande capacidade de sobrevivência”, diz o engenheiro. “Apesar de produzirem oxigênio, o que beneficia o ecossistema aquático, para se proteger de predadores herbívoros elas lançam nas águas as cianotoxinas, substâncias que provocam problemas de saúde em seres humanos e animais”.

Os processos avaliados na pesquisa conseguiram atingir os níveis de qualidade da água para consumo humano exigidos pelo Ministério da Saúde na Portaria 2914/2011. “Antes do tratamento, a água bruta estava totalmente inadequada, devido a presença das toxinas e outros resíduos”, afirma Calazans Duarte.

O sistema pode ser implantado nas estações de tratamento de água por intermédio de pequenas reformas. “Muitas instalações estão em funcionamento há mais de 20 ou 30 anos sem passar por mudanças e, mesmo com a maior degradação dos mananciais causadas pela ocupação humana, a dupla filtração pode ser implantada com custos inferiores aos processos convencionais”.

Para testar o método, uma estação de tratamento de água em escala reduzida foi montada no Açude Gargalheiras, represa localizada na cidade de Acari, sertão do Rio Grande do Norte. Construída em 2007 e 2008, a estação operou com vazões entre entre 175 e 1050 litros de água por hora até 2009. “Esse experimento permite extrapolar os dados para estimar os resultados de um projeto em escala real”, ressalta o engenheiro. “A iniciativa deverá ser utilizada na melhoria de estações de tratamento no Rio Grande do Norte e em outros Estados, cujos mananciais tenham características semelhantes às que foram verificadas no estudo”. Após a pesquisa, a estação foi transferida para a cidade de Extremoz, próxima a Natal, capital do Rio Grande do Norte, para estudos da utilização do sistema nos mananciais da região.


Fonte: EcoDebate



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Projeto coletará resíduos do mar, de lagoas e rios cariocas



Com meta de expansão, Ecoboat prevê colocar dez embarcações em operação até o fim de 2012, com apoio do setor privado.

Projeto inovador, destinado a combater um dos maiores problemas ambientais da atualidade – o acúmulo de lixo no mar – promete se tornar um aliado da Cidade do Rio de Janeiro no trabalho de combate à poluição da costa. Trata-se do Ecoboat, que propõe solução ambiental integrada para os resíduos sólidos flutuantes encontrados em baías, rios e lagoas. Além de coletar lixo dos espelhos d’água, o projeto Ecoboat destina os resíduos a receptores licenciados pelos órgãos ambientais. O projeto, que agora entra em fase de expansão, também inclui um centro de triagem para reciclagem, com geração de postos de trabalho e um programa de educação ambiental.

A ideia do Ecoboat surgiu quando o dentista Sergio Rothier já avistava lixo flutuante em águas oceânicas, a uma distância de setenta milhas das praias cariocas. Esse quadro de poluição o motivou a construir um barco e, voluntariamente, coletar o lixo da superfície do mar. A iniciativa evoluiu para um projeto que hoje abrange todas as dimensões da sustentabilidade, sob coordenação do velejador Lourenço Ravazzano e do executivo da área de Gestão Ambiental Washington Conceição.

A Baía de Guanabara é um dos focos do projeto. Mas a iniciativa poderá atuar em outros espelhos d`água como o Complexo Lagunar da Barra da Tijuca.

O Ecoboat atraiu a atenção do público e da imprensa ao fazer coleta durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. “A Baía de Guanabara tem um potencial turístico muito grande, mas, infelizmente, sofre com o impacto gravíssimo do lixo, o que afasta o interesse por investimentos de porte e atrapalha a performance dos esportes náuticos”, destaca Rothier.

Meta inicial é recolher diariamente resíduos sólidos flutuantes na Baía e na Enseada de Botafogo -O projeto Ecoboat tem, atualmente, três barcos. Um deles foi lançado ao mar em novembro e operou durante a Rio+20. Neste período, o barco coletou cerca de três toneladas de resíduos flutuantes no entorno dos armazéns do Cais do Porto – conjunto arquitetônico que sediou diversas exposições ambientais, inclusive de órgãos governamentais, visitadas por cerca de cinco mil pessoas por dia.

A primeira base operacional de recolhimento do lixo flutuante da Baía de Guanabara fica na Enseada de Botafogo. O local já está pronto para operar. O projeto Ecoboat vai prestar um serviço diário de solução ambiental integrada para os resíduos sólidos flutuantes encontrados em todas áreas de influência da Baía.

Existe uma demanda de trinta Ecoboats para atender à Cidade do Rio de Janeiro e Niterói. A expectativa do projeto é ter, no mínimo, 10 embarcações em operação até o fim de 2012, com o patrocínio do setor privado. O projeto pretende ainda implementar “ecopontos” em parceria inédita com a Federação das Cooperativas de Catadores do Estado do Rio de Janeiro( Febracom) para a separação e prensagem dos resíduos recicláveis flutuantes da Baía, gerando benefícios não só ambientais, mas também sociais. “Nós do Ecoboat acreditamos que pensando globalmente e agindo localmente, somos capazes de contribuir para um planeta mais limpo, inclusivo e preservado no futuro”, afirma Ravazzano.

Os 55 rios que chegam a Baía de Guanabara são potenciais demandantes da prestação de serviço do Ecoboat que já planeja ter um programa de educação ambiental e conscientização dos impactos do lixo e da poluição dos rios na Baía. Principalmente as comunidade situadas às margens da Baía serão muito beneficiadas pela iniciativa.

Lixo flutuante se espalha pela orla e ameaça esportes náuticos -Outro aspecto importante é o impacto dos resíduos flutuantes nas atividades esportivas. “O lixo nos locais de competições aquáticas esportivas é um problema gravíssimo para uma cidade que vai sediar as Olimpíadas em 2016, além de prejudicar os banhistas e a imagem do Rio como polo turístico”, reforça o coordenador, Lourenço Ravazzano.

Ele ressalta ainda que o projeto não contempla só os moradores e trabalhadores que vivem no perímetro do fundo da Baía de Guanabara e de São Gonçalo, que inclui as praias de Magé, Paquetá, a APA (Área de Proteção Ambiental) de Guapemirim, os municípios de Duque de Caxias, Alcântara, entre outros. Para chegar às Praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, o Ecoboat já planeja uma versão mais potente de embarcação, capaz de percorrer a orla toda com segurança.

Engenharia naval aliada ao design inteligente garantem eficácia e segurança ao Ecoboat -O Ecoboat navega a uma velocidade média de seis nós (ou 12 km/h, aproximadamente). A embarcação pesa quatro toneladas, incluindo todo o equipamento. O projeto naval do Ecoboat priorizou o uso do aço carbono, porque este material, utilizado em navios de guerra e mercantes, oferece um perfeito equilíbrio no centro de gravidade da embarcação. “No caso do Ecoboat, isso permite que a pá coletora, projetada na proa, alavanque e embarque um grande volume de resíduos, ao contrário de equipamentos leves, que não são robustos o suficiente para promover a operação”, explica Ravazzano.

O projeto naval do Ecoboat é assinado pelo renomado engenheiro naval Maurício Piquet, e o design foi desenvolvido pelo alemão Alexander Neumeister [www.neumeister-partner.com], que, dentre vários projetos consagrados pelo mundo, assina o trem bala japonês.

Principal mantenedor até o momento é a Renove - soluções ambientais: o principal parceiro do Ecoboat até o momento é a Renove – empresa de soluções ambientais especializada em gestão, logística, transporte e destinação final. “A Renove é nossa parceira desde 2011 e peça chave do Ecoboat”, ressalta Washington.

Por conta de sua contribuição para a proteção ambiental dos espelhos d’água e por reduzir os problemas de navegação das embarcações da empresa Barcas S.A na travessia Rio-Niterói, o Ecoboat/Renove recebe apoio e reconhecimento de diversos órgãos, entre eles Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, Projeto Tamar (Petrobras), Secretaria Municipal de Conservação e Serviço Público (Comlurb), SEA (Secretaria Estadual do Ambiente), Secretaria Municipal do Ambiente, Ministério do Meio Ambiente/IBAMA.


Fonte: Portal Fator Brasil



terça-feira, 10 de julho de 2012

Do lixo agroindustrial à riqueza produtiva


Setor produtivo investe no gerenciamento ambientalmente correto de resíduos sólidos e encontra novas formas de geração de recursos


Por Igor Augusto Pereira



Dois anos após a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o cenário produtivo brasileiro começa a absorver os efeitos de uma nova cultura. A lei, que reformou dispositivo anterior, estabelece a obrigatoriedade de criar programas de logística reversa para uma série de produtos, normatizando a responsabilidade do gerenciamento de resíduos entre cadeia produtiva, distribuidores e poder público. Para o setor sucroenergético, embora a produção de açúcar e etanol crie diversos resíduos, estudos na área têm revelado que a maior parte deles já recebe tratamento e destinação adequados. Em outras palavras, o que antes era considerado um lixo agroindustrial agora gera riqueza para toda a cadeia produtiva.

“O subproduto pode se tornar a matéria-prima de outro produto ou até mesmo energia”, explica a gerente comercial da Ecoblending, Roberta Pacheco. É o que acontece com o bagaço, a torta de filtro (produto da clarificação do caldo da cana), as cinzas e a fuligem, por exemplo. Os materiais passíveis de reciclagem – como plástico, papel, vidro e sucatas metálicas – são encaminhados a empresas de reciclagem licenciadas. O gerenciamento ocorre por reciclagem, rerrefino (no caso do óleo usado), incineração (destruição térmica que gera cinzas, enviadas para aterro industrial) e coprocessamento (processo de queima de resíduos perigosos, que produz energia e matéria-prima para produção de cimento).

Segundo Roberta Pacheco, o destino do produto está relacionado à sua natureza e forma de utilização. “As etapas se iniciam na geração do resíduo. Há a necessidade de separar os resíduos em subclasses. Caso o resíduo não seja classificado como perigoso, é necessário tentar introduzi-lo novamente no processo”, explica. Mesmo com uma ampla gama de formas de destinação para os resíduos, conta Roberta, a reinserção no processo produtivo ainda é a mais avançada delas.

Um dos exemplos mais interessantes vem de Pernambuco, onde a Companhia Alcoolquímica Nacional, do grupo JB, e a empresa Cetrel desenvolveram projeto para geração de eletricidade a partir da vinhaça. Ainda em fase de demonstração, a tecnologia pode ser aplicada em grande parte das usinas brasileiras como fonte de energia alternativa. Atualmente, para cada litro de etanol produzido, são deixados cerca de 12 litros de vinhaça, que pode gerar gás e adubo orgânico.

“Em Goiás, percebemos que está sendo feito um correto gerenciamento de resíduos sólidos. Todos aqueles que podem ser reciclados ou reaproveitados, em sua grande maioria, têm tido destinação correta. Além disso, as usinas sucroenergéticas têm pressionado seus fornecedores a por em prática a logística reversa, possibilitando reaproveitamento de recursos e diminuição nos custos relacionados à destinação de resíduos perigosos”, avalia Patrícia Thieme Onofri Saiki, bióloga da Usina Goianésia e da Energética São Simão e coordenadora do Comitê Temático de Meio Ambiente dos Sindicatos da Fabricação de Etanol e Açúcar do Estado de Goiás (Sifaeg).

Os próximos passos para a melhoria no cenário devem ser dados pelo poder público. Os municípios têm até agosto deste ano para criar planos locais de gestão de resíduos e oferecer alternativas de tratamento adequado. As cidades que não apresentarem o documento em tempo não terão acesso a recursos federais destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo dos resíduos sólidos.

Investimentos variam

Para as empresas, os investimentos em gestão de resíduos sólidos variam conforme a classificação do produto, a tecnologia empregada para dar destinação correta e a quantidade de material gerado. “No caso das indústrias sucroenergéticas, os resíduos provenientes da cana-de-açúcar são muito diversos e, por isso, os valores desses serviços também podem ter diferenças”, explica Roberta. Os processos mais caros são aqueles relacionados a resíduos perigosos, que são coprocessados, e materiais de laboratório, cujo destino é a incineração e o descarte em aterro industrial.

Falta normatização internacional

Além de exemplo no reaproveitamento de resíduos, o Brasil é pioneiro na prática de logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas e recolheu, em 2011, mais de 34 mil toneladas do material para destinação ambientalmente correta. Entretanto, não existe um ranking para mensurar a posição do País no cenário mundial de gerenciamento de resíduos sólidos. Isso acontece porque, embora a norma internacional ISO 14000 trate da gestão ambiental e mencione o tema, não há uma definição uniforme para os termos “resíduo sólido” e “gerador”.

No Brasil, o PNRS classifica como resíduo sólido os materiais resultantes das atividades humanas “cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções térmica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”, seguindo parecer referendado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Fonte: Canal Bioenergia

CSN pode ter contaminado 750 pessoas com lixo tóxico




O Ministério Público Federal (MPF) de Volta Redonda, está apurando um estudo que constatou considerável incidência de abortos e leucopenia (redução no número de leucócitos no sangue) na população de 750 pessoas residentes do bairro de Volta Grande IV, construído pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e doado ao Sindicato dos Metalúrgicos. Segundo o MPF, foi confirmada a contaminação do solo e das águas subterrâneas, que escoam para o rio Paraíba do Sul, por substâncias tóxicas e cancerígenas, como bifenilas policloradas (PCBs), cromo, naftaleno, chumbo, benzeno, dioxinas, furanos e xilenos, em áreas ocupadas por residências e centros de lazer.

Diante do estudo, o MPF moveu ação civil pública com pedido de liminar contra a CSN por danos ao meio ambiente e à saúde da população local. A ação pede que a CSN seja condenada a pagar R$ 87,1 milhões pelos danos causados.

Segundo o MPF, a contaminação passou a ser observada depois que a CSN instalou no local um depósito de resíduos industriais perigosos, “sem adotar as cautelas necessárias e sem regular o processo de licenciamento ambiental”. Na ação, o MPF pede liminar para que haja conclusão da investigação da área contaminada e sua remediação, assim como a remoção das células de resíduos perigosos e a realocação dos cerca de 750 moradores mediante a construção de um loteamento no Bairro Aeroclube.

Em entrevista do jornal O Globo, o procurador da República Rodrigo da Costa Lines, autor da ação, disse que a CSN, além de ter sido responsável pela contaminação, ignorou os riscos à saúde da população e não tomou nenhuma ação concreta para remediar a situação nem sequer cumpriu as recomendações das empresas de auditoria ambiental por ela contratadas.

CSN é possível compradora da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA)

A CSN, investigada pelo grave desastre ambiental em Volta Redonda, manifestou recentemente interesse pela compra do controle da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). Já foi noticiado que o governo brasileiro tem preferência por um sócio nacional para a siderúrgica, que tem como acionista minoritário da ThyssenKrupp a Vale, com quase 30%.

A influência do governo na escolha de um comprador pode ser acentuada pela necessidade de aprovação da compra pelo BNDES: Uma cláusula presente no contrato de empréstimo para construção da usina de aço em Santa Cruz determina que o banco deve analisar o novo sócio e pode realizar alterações no contrato.

É importante lembrar que as instalações da CSA em Santa Cruz foram identificadas como responsáveis por emissão de poluentes na região e principal causa de enfermidades na população local.


Fonte: Observatório do pré-sal