Fonte: Instituto Trata Brasil
Na última década, cerca de 700 mil internações hospitalares ao ano foram causadas por doenças relacionadas à falta ou inadequação de saneamento.
• Somente em 2005 foram mais de 900 mil pessoas internadas.
Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e Sistema Único de Saúde (SUS)
• Para cada um ponto percentual de aumento da cobertura de esgoto sanitário, a expectativa de vida aumenta 0,18 ano.
• Se o esgotamento sanitário atingisse os 80% da população em 2010, a expectativa de vida do brasileiro passaria de 68,6 anos em 2002, para 69,8 anos em 2010.
Fonte: A Construção do Desenvolvimento Sustentado FGV – SP para a União Nacional da Construção – agosto 2006
• 2.500 crianças menores de cinco anos morrem a cada ano por diarréia, doença que se prolifera em áreas sem saneamento básico. São 210 crianças por mês, sete por dia.
Fonte: Fundação Nacional da Saúde (Funasa)
• Cerca de 46 mil pessoas morreram de doenças infecciosas e parasitárias em 2004, o equivalente a 3.833 pessoas por mês, 126 por dia.
Fonte: Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde
• A esquistossomose atinge de 4 a 6 milhões de pessoas no Brasil.
Fonte: Carlos Graeff Teixeira, presidente da Sociedade Brasileira de Parasitologia.
• 65% das internações em hospitais de crianças com menos de 10 anos são provocadas por males originados da deficiência ou da inexistência de esgoto e água limpa.
Fonte: Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES)
• No Brasil, em 2004, o acesso à rede de esgoto era de 4% da população rural e 53% da população urbana.
Fonte: UNICEF
• Entre 1995 e 1997, 342 mil crianças brasileiras com menos de cinco anos morreram vítimas de doenças relacionadas à falta de higiene.
• Os gastos anuais do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças ligadas à falta de higiene chegam a 300 milhões de reais.
Fonte: Sistema Único de Saúde (SUS)
• Cerca de 80% do esgoto produzido no país não recebe nenhum tipo de tratamento e é despejado em lagos, rios, mares e mananciais.
Fonte: Associação Brasileira de Entidades do Meio Ambiente (Abema)
• Apenas 48% da população brasileira têm acesso à rede de coleta de esgoto, ou 89 milhões de pessoas atendidas – e há ainda 97 milhões sem acesso a esse serviço, levando em consideração a população em 2004, de 186 milhões de habitantes no Brasil.
• Cerca de 40 milhões de brasileiros (21,4% dos domicílios) ainda utilizam as obsoletas fossas sépticas.
• 34% da ausência de crianças de zero a seis anos em creches e salas de aula devem-se a doenças relacionas com a falta de saneamento.
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2005.
• O tratamento do esgoto só é realizado em 31,5% dos lares em que há coleta.
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 2005.
• O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo Governo Federal no início de 2007, prevê gastos na ordem de R$ 40 bilhões na área de saneamento até 2010, o que viabilizaria os investimentos exigidos pela universalização do saneamento durante o período de sua implementação.
Fonte: Ronaldo Seroa da Motta; Saneamento, Renda, Saúde e Subsídios no Brasil;
• Para universalizar o saneamento no Brasil é necessário aplicar cerca de R$ 11 bilhões por ano até atingirmos um total de R$ 220 bilhões.
Fonte: FGV
• R$ 1 milhão investido em obras de esgoto sanitário gera 30 empregos diretos e 20 indiretos, além de empregos permanentes quando o sistema entre em operação.
• Com investimentos de 11 bilhões por ano, serão gerados 550 mil novos empregos.
• Os investimentos brasileiros em saneamento básico representam hoje apenas 0,22% do Produto Interno Bruto (PIB).
• Seria necessário aplicar 0,63% do PIB ao ano para que todos tivessem acesso ao tratamento e à coleta de esgoto no país.
Fonte: Ministério das Cidades
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