sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O destino correto dos resíduos hospitalares

Por José Luiz Piccoli

Quando falamos em resíduos hospitalares ou resíduos de serviços de saúde, não estamos tratando de algo homogêneo e hermético.



Acondicionamento, manuseio, transporte e tratamento são diferentes etapas que devem ser observadas com responsabilidade. A problemática do lixo hospitalar gerado abrange discussões relacionadas ao conceito de inesgotabilidade e aos reflexos da poluição do meio ambiente. O lixo disposto de forma inadequada, sem qualquer forma de tratamento, pode ser uma séria ameaça à saúde pública. O principal risco associado ao resíduo hospitalar é o infecto-contagioso. Quando os resíduos são descartados inadequadamente no ambiente, provocam alterações no solo, na água e no ar, além causarem danos a diversas formas de vida. Os organismos presentes neste tipo de lixo, quando em contato com o homem, são responsáveis por doenças respiratórias, epidérmicas, intestinais, além de cólera, tifo, leptospirose, hepatite e outras.

Para evitar contaminações, existem empresas que fazem a coleta específica e dão o destino final adequado a esse tipo de lixo. É o caso da Proactiva Meio Ambiente Brasil que atua em 22 municípios de Santa Catarina. Em condições totais de segurança, modifica as características físicas, químicas e biológicas dos resíduos, ajustando-os a padrões ideais, impedindo a disseminação dos agentes patogênicos e de qualquer outra forma de contaminação. Para isso, a empresa utiliza o equipamento de autoclave, que realiza o tratamento de resíduos de serviços de saúde com segurança através da alta temperatura e da alta pressão, que esterilizam o material tornando-o um lixo inerte que, após triturado, pode ser aterrado. A Proactiva foi a primeira empresa no Estado a se adequar às Resoluções da ANVISA e do CONAMA para coletar, transportar, tratar e armazenar resíduos hospitalares. Com isso, as instituições geradoras de resíduos, além de estarem em conformidade com a legislação, estão contribuindo com a preservação do meio ambiente.

*José Luiz Piccoli,diretor e engenheiro da Proactiva Meio Ambiente Brasil em Santa Catarina.

2 comentários:

Singh disse...

Ola estou fazendo um trabalho de escola sobre residuos ospitalares e gostaria de saber o numero das Resoluções da ANVISA e do CONAMA para coletar, transportar, tratar e armazenar resíduos hospitalares.
ou lei que fala sobre .

Fabio disse...

A Resolução CONAMA no 358/05 trata do gerenciamento sob o prisma da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. Promove a competência aos órgãos ambientais estaduais e municipais para estabelecerem critérios para o licenciamento ambiental dos sistemas de tratamento e destinação final dos RSS.
Por outro lado, a RDC ANVISA no 306/04 concentra sua regulação no controle dos processos de segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Estabelece procedimentos operacionais em função dos riscos envolvidos e concentra seu controle na inspeção dos serviços de saúde.