terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Primeira avaliação de 2010 revela índice estável de proliferação da dengue.

O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aeds aegypti (Lira) de 2010 em Aracaju apontou resultados positivos se comparados ao ano de 2009. O índice geral foi de 1.6 e pode ser considerado favorável por se relacionar a um período do ano em que é esperado um aumento no número de focos do mosquito.

Apesar de o índice ter se mantido estável, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica (Covepi) e do Programa de Combate a Dengue de Aracaju, Taíse Cavalcante, informa que este ainda é um índice de estado de alerta. O índice que varia entre 1.0 a 3.9 aponta que é necessário nos fazermos atentos ao risco de infestação pelo mosquito da dengue. E por isso a Prefeitura está sempre alerta e orienta a população a permanecer com os mesmos cuidados para evitar o acúmulo de água parada, que propicia a proliferação das larvas do Aedes aegypti, observou a coordenadora.
Este primeiro Lira de 2010, cuja avaliação foi encerrada na última sexta-feira, 8, avalia os trabalhos de combate a dengue efetuados pelo município no sexto ciclo do ano de 2009, que corresponde aos meses de novembro e dezembro do referido ano. O Lira é realizado a cada dois meses e mede o índice de proliferação dos focos do Aeds aegypti nos bairros aracajuanos, indicando as áreas com risco maior de índice de infestação. Este levantamento permite ao Programa Municipal de Combate a Dengue de Aracaju fazer um diagnóstico das ações adotadas e poder direcionar seus trabalhos de acordo com as necessidades específicas de cada bairro.

Taíse Cavalcante destaca que os resultados do último Lira mostram que este ano nenhum bairro aracajuano apresentou alto grau de risco de infestação. De acordo com o método de avaliação do Programa Nacional de Combate a dengue, se comparado ao ano passado, onde o primeiro Lira do ano apontou quatro bairros com alto Índice de infestação do mosquito, nesta ano alcançamos uma grande vitória. Nenhum bairro de Aracaju se enquadrou neste grau de risco, divulgou Taíse.

Em contrapartida, observou-se nos resultados dos últimos três Liras, ainda segundo Taíse, um aumento crescente no tocante aos pequenos criadouros de depósitos fixos. As calhas d´água, ralos e sanitários em desuso são os principais reservatórios de água onde as larvas mais se desenvolvem. Estes são locais onde os agentes de endemias não utilizam o produto químico de tratamento mecânico, cabe ao dono da casa fazer a limpeza e estar atento a limpeza destes depósitos.

A coordenadora do Programa de Combate a Dengue de Aracaju ressalta que o acúmulo de água nestes pequenos criadouros de depósitos fixos resultaram em um aumento de 37.5% na taxa de proliferação do Aeds aegypti. Outro grave problema neste sentido são as lavanderias e grandes reservatórios de água, que repercutiu num aumento de 61% dos focos de dengue. Por isso, pedimos a população que efetue a limpeza dos quintais de modo que não venha a permitir os depósitos de água parada aonde o mosquito se reproduz, reforçou Taíse Cavalcante.

Faxaju

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