segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Complexo de tratamento e disposição final de resíduos sólidos será entregue até março de 2010

O primeiro aterro sanitário controlado do Estado está sendo implantado em Ariquemes, com investimentos de R$ 3,5 milhões, em convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O novo o complexo de tratamento e disposição final de resíduos sólidos será entregue em março de 2010. Será o primeiro aterro sanitário construído no Estado seguindo a legislação ambiental e as normas Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Conselho Nacional de Meio-Ambiente (Conama).
Os investimentos neste complexo atingirão até 2010 a cifra de R$ 4,5 milhões. Só na aquisição de um trator compactador importado e no sistema auto-clave para o tratamento dos resíduos de saúde serão investidos mais de R$ 500 mil. “Esse tratamento preliminar é obrigatório antes de incinerar o lixo hospitalar”, diz o engenheiro ambiental responsável pela obra, Glauco Rodrigo Kozerski. Os resíduos hospitalares vão passar por um sistema de desinfecção de 120 graus centígrados de calor antes de ser incinerados.
O aterro sanitário de Ariquemes foi estudado para oferecer o mínimo impacto ambiental. Distante do centro da cidade apenas 6,5 quilômetros, a área escolhida recebeu um parecer técnico da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), embasando a escolha: uma área de 17 hectares com uma densidade populacional de apenas 4 famílias. Cercada por alambrado e cinturão verde para restringir os impactos, haverá um controle avançado da quantidade de lixo que vai entrar no complexo, com áreas de triagem, tratamento e beneficiamento, gerando mais de 40 empregos diretos com toda a segurança aos trabalhadores.

Proteção

Segundo o engenheiro ambiental Glauco Rodrigo Kozerski, a parte de infra-estrutura já está pronta inclusive com a manta impermeável de plástico próprio de 1,5 milímetro de espessura que não vai permitir infiltração e nem contato do lixo com o solo. Não haverá impacto ambiental, uma vez que os gases do “churume” serão drenados. Na região norte, o engenheiro Glauco Rodrigo Kozerski, não conhece nenhum complexo para tratamento e reciclagem de lixo semelhante ao que está sendo construído em Ariquemes.
A proposta técnica é criar naquela região um plano regional de gestão de resíduos, com a participação de 14 municípios, formando um consórcio intermunicipal de saneamento. Desta maneira as prefeituras no futuro reciclam os resíduos sólidos e líquidos, encaminhando o lixo hospitalar de maneira adequada para ser tratado e incinerado no “complexo” de Ariquemes. Na realidade mais de 80% do que é jogado fora atualmente poderá ser reaproveitado. A natureza vai agradecer.

Diário da Amazônia

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